sábado, 29 de setembro de 2007

Companheirismo

O amor na fase adulta quer companheirismo. Ou seja, uma relação de reciprocidade, de bem-querer, de compartilhar e de comprometimento mútuo.

O dramaturgo Henrik Ibsen dizia “a felicidade é uma estação intermediária entre a carência e o excesso”. Será que ele tem razão? Acho que estou nessa fase pois mesmo pondo um fim a uma relação complicada estou bem. Acho que ele também. Me lembrei disso enquanto ficava olhando para as rochas Meoto (significa marido e mulher) localizadas em Futamiura. Elas estão sempre juntas nas tempestades, nos tufões, nos dias de lua cheia, de maré baixa, nublados ou com muito sol. Estão lá pra o que der e vier. Acabei de sair de uma relação mas não estou desiludida. Ao contrário, quero encontrar um companheiro de estrada porque acredito que pode existir vida a dois sem complicações, ou melhor, gostosa.
Continuo acreditando no amor. Não vou me atrever a defini-lo nem quantificá-lo ou qualificá-lo, como diz Paulo Freire, pois o que sei dele? Simplesmente que existe, é importante, é saudável e imprescindível para não criarmos rugas no coração.
E você acredita no amor, no companheirismo?
“Eu quero uma mulher, que seja diferente de todas que eu já tive e todas tão iguais,
que seja minha amiga, amante e confidente, a cúmplice de tudo o que eu fizer a mais, que saiba receber, que saiba ser bem-vinda...” - Juca Chaves. Ele canta para a sua amada e eu colocaria tudo no masculino para cantar para aquele homem especial. Eu gosto dessa letra porque explica em poucas palavras o que quero de uma relação.
E você, o que pensa sobre o assunto: companheirismo e amor?

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