Praticada no oriente chegou ao ocidente depois que alguns artistas tomaram conhecimento sobre as práticas de meditação e começaram a divulgá-las ao mundo.
Como diz Osho, não se pratica o budismo, mas se vive o budismo.
O que mais me atrai no budismo não são os rituais, as oferendas ou os cultos. É a serenidade que possuem os monges e monjas. Uma certa vez fui convidada para um culto budista organizado pela comunidade tibetana da região Tokai. Apesar de não entender um "a" do idioma desse povo, me sentei e fiquei observando as centenas de budistas praticantes e sua fé.
Mas ei que uma monja, de cabelos raspados, com veste típica de cor bordô sobe ao palco e começa a cantar. Fiquei boquiaberta e emocionadíssima com a sua luz, fé e capacidade de tocar um coração ocidental. Quando me dei conta estava chorando, com o coração cheio de paz e amor, como se tivesse feito uma meditação profunda. Uma de suas músicas era um mantra muito conhecido por nós, ocidentais: "om mane padme hum".
Se o budismo já me incomodava desde a adolescência, depois que conheci uma comunidade de Sri Lanka, budista e, depois que fui a essa cerimônia, a curiosidade aumentou mais ainda. Pesquisei em livros japoneses, mas as várias ramificações budistas existentes no Japão, com uma plasticidade própria daquela cultura não me encantaram.
O budismo mais tradicional como o do Tibet, da Tailândia ou Sri Lanka falavam sempre mais alto, apesar de não compreender ainda os ensinamentos. Continuo estudando.
Nessas buscas conheci as obras de Osho. E me amarrei no tarô zen - suas mensagens são sempre para despertar algo que existe dentro de nós ou da nossa consciência.
Palavras sábias e de fácil compreensão de Dalai Lama também são fontes de aprendizado constante, de amadurecimento e de despertar.
Eis que tomei conhecimento de uma obra espetacular - "Treine a Mente, Mude o Cérebro", escrito pela conceituadíssima jornalista Sharon Begley, numa linguagem gostosa, que prende o leitor. Ele relata com precisão sobre uma das reuniões realizada entre budistas e neurocientistas.
A ciência reconhece as práticas da meditação para mudar o cérebro! E os budistas se colocaram à disposição dos cientistas para um debate franco e aberto com a finalidade de explicar sobre a essência sábia dos monges, passada de geração em geração, sem perdas e em silêncio. Ciência e religião de mãos dadas!!! Essas contribuições visíveis e outras sensíveis estão à disposição do grande público, numa linguagem muito acessível.
Você é dono do seu destino.
Você pode mudar o seu cérebro através do treinamento da mente!
Budismo e neuroplastia "trabalham" juntos para acabar com doenças como depressão, tratar de feridas espirituais, compreender o perdão, o não julgamento, e entre outras mais - o encontro da felicidade.
Mais informações no site Mind & Life Institute.